Um homem ficou assistindo
um índio preparar uma armadilha para pegar um animal selvagem. Ele ficou
surpreso ao aprender que os índios nunca acionam a armadilha ou puxam o laço na
primeira vez que o animal aparece. Em vez disso, ele deixa o animal vir
repetidamente buscar o alimento. Quando o animal fica familiarizado com o
ambiente e não mais teme vir em busca do alimento, o índio fixa a armadilha de
forma a pegá-lo da próxima vez que aparecer.
A tentação age da mesma forma. A princípio não dirige suas setas diretamente ao
coração da vítima. Ela age com engano, atraindo a vítima aos poucos. Quando a
vítima se mostra completamente dominada, dá-lhe o golpe fatal, levando-a a
total destruição.
Muitas vezes nos deixamos seduzir pelos enganos deste mundo sem perceber que,
pouco a pouco, estamos sendo arrastados para longe de Deus e entrando em locais
de onde o retorno será demasiadamente difícil. Achamos que não há problemas em
dar uma escapulida aqui, um avanço ali, e que tudo não passa de uma simples
diversão. Julgamos que nada nos afastará da presença do Senhor e do gozo de
Suas bênçãos.
Na realidade, o que acontece é que estamos cedendo espaço para uma coisa
chamada "tentação." Queremos experimentar coisas novas, dar vazão às
nossas fantasias e embarcar em aventuras que poderão ser perigosas e
tremendamente destruidoras. Muitas armadilhas estão colocadas ao nosso redor e
, como o animal de nossa ilustração, achamos que podemos entrar e sair na hora
desejada. Afinal, já fomos lá e voltamos muitas vezes e nada aconteceu! Porém,
pode chegar o dia em que a saída não seja mais possível...
Portanto, não devemos nos afastar de onde é o centro da vontade de Deus para as
nossas vidas...
"Guarda-me do laço que me armaram, e das armadilhas dos que praticam a
iniqüidade " (Salmos 141:9).
Fonte: Cantinho da
Reflexão
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